Atualmente, as seguradoras enfrentam uma série de desafios diferentes. Diante da transformação digital, elas buscam digitalizar o negócio e oferecer cada vez mais facilidades aos clientes. Além disso, elas também precisam construir estratégias para reduzir custos e aumentar a lucratividade.
Neste sentido, uma das iniciativas indispensáveis é priorizar o combate à fraude em seguros. Até mesmo porque as seguradoras podem perder muito capital com os prejuízos derivados de golpes de todo tipo. Esse pode ser, inclusive, um custo já embutido no valor do seguro. Nos Estados Unidos, segundo o FBI, a fraude de seguros pode custar aos clientes de 400 a 700 dólares a mais por ano em seus prêmios de seguro.
A boa notícia é que a tecnologia pode ajudar muito no combate à fraude. Com as novas soluções e ferramentas digitais, é possível, por exemplo, coletar aanalisar dados que apontem situações fraudulentas. Com estratégia e investimento, é possível atuar na prevenção, protegendo a seguradora e os seus clientes.
Quer saber mais sobre as fraudes em seguros e entender como agir estrategicamente? Continue lendo este artigo!
Números apontam a dimensão das fraudes em seguros
De acordo com a pesquisa RGA 2017 Global Claims Frauds Survey, 1 em cada 30 solicitações de seguros é relatada como fraudulenta globalmente.
Na prática, os recursos desviados em fraudes representam 10% das perdas e despesas incorridas pelas empresas do mercado de seguros. No seguro pessoal ou seguro patrimonial e de acidentes, entre 2013 e 2015, foram gastos cerca de 30 bilhões de dólares por ano para cobrir crimes. Ou seja, são 150 bilhões de dólares em fraudes em 5 anos.
De acordo com o instituto Coalition Against Insurance Fraud, a soma em fraudes por ano para todos os diferentes tipos de seguro chega a 80 bilhões de dólares. É muito prejuízo!
A importância do combate à fraude em seguros
Os dados revelam a dimensão do problema, e o custo dele é alto para todos os envolvidos. Seguradoras precisam definir uma estratégia de combate à fraude e arcar com os prejuízos. Clientes pagam mais caro pelos prêmios por conta do risco de fraude, incluído no preço do produto.
Neste contexto, o uso da tecnologia antifraude aparece como uma solução inteligente. Na corrida da transformação digital, insurtechs e seguradoras podem investir em ferramentas mais sofisticadas e robustas, usando-as como arma para combater o aumento dos níveis de fraude.
O mercado segurador precisa explorar todas as ferramentas que têm ao seu alcance sejam tecnológicas, sejam regulatórias ou comportamentais. Afinal, as seguradoras precisam estar sempre à frente dos fraudadores, impedindo que eles consigam aplicar os golpes com sucesso. Investir em prevenção é fundamental!
Logo, a tecnologia aparece como a grande alternativa da vez. Até mesmo porque as as seguradoras confiam menos em técnicas tradicionais para identificar reivindicações fraudulentas e vêm concentrando esforços no uso de tecnologias emergentes.
Tipos e exemplos de fraude em seguros
Mas, afinal, quais tipos de fraudes são aplicados no mercado de seguros?
Veja alguns dos esquemas de fraude de alta preocupação:
- Roubo de identidade
- Crimes cibernéticos
- Fraude empregado-agente
- Falsos sinistros e solicitações de prêmios
As situações de fraudes em seguros de carro, por exemplo, são várias. Desde as oficinas, que podem cobrar por trabalho extra nãorealizado, ou por peças usadas vendidas como novas, até as encenações de acidentes de carro.
A lista de fraudes também é extensa e criativa. Nos EUA, o Salão da Vergonha da Fraude de Seguros permite conhecer e examinar os arquivos dos casos mais extremos de fraude de seguros. Veja alguns deles:
- 1. Uma mulher roubou identidades de viciados para faturar mais de US$ 175 milhões em indenizações de seguro de saúde
- 2. Uma homem envenenou o filho de apenas 15 meses para obter o seguro de vida de US$ 50 mil. Ele mentiu sobre as condições médicas da criança e continuou recebendo os cheques de invalidez depois que ele morreu.
- 3. O dono de um salão de beleza provocou um incêndio criminoso no estabelecimento para obter os US$ 40 mil do seguro. O incêndio matou dois bombeiros.
Combate à fraude: o marketplace de APIs da GR1D Insurance pode ajudar!
Neste cenário, as seguradoras devem investir na combinação de diferentes tecnologias para fortalecer e assegurar o combate à fraude.
É possível, por exemplo, usar os metadados para identificar informações de incidentes, como coordenadas GPS. Em paralelo, outras companhias exploram recursos como análise de voz para prevenção de fraudes, e reconhecimento de fala para identificação e verificação de dados.
Além disso, o uso de uma plataforma como o marketplace da GR1D também pode ajudar muito. Isso porque a empresa oferece soluções que podem facilitar a checagem de informações sobre os acidentes, impedindo a aplicação de golpes e bloqueando processos fraudulentos.
Dentre as APIs disponíveis na plataforma, duas delas permitem esse tipo de verificação:
API Consultoria Veicular: permite que você consulte os dados básicos do veículo, bem como possíveis restrições, impedimentos e débitos, antes de vender um seguro para o cliente.
API Antifraude: garante uma relação de confiança entre a seguradora e o cliente. A API permite verificar impressão digital e detecta alterações em dados cadastrais.
Viu, só? A tecnologia pode trazer mais segurança e transparência para a realidade das seguradoras e insurtechs.
Quer conhecer outras possibilidades de aplicação da transformação digital no mercado de seguros? Continue acompanhando o Trends.